sábado, 10 de agosto de 2013

A diferença entre meio-chato e muito chato

Livro de humor de Marko Ajdaric em promoção artística: R$ 26 com autógrafo especial

Num país em que os aluninhos que passam pelos bancos das faculdades de comunicação são - ainda - completos ignodantes (mistura de ignorantes com pedantes) sobre a vida real do povão, que mora em favelas, o comum em textos (chamemos assim, só por hoje) jornalísticos é escrever hedge, overnight, merchandising, overprice, trekking e outros anglicismos como se da língua pátria fossem, sem negrito, sem aspas, nada.

Mas se (por mero acaso) um operário [que pr'essa gente boondah é funcionário] concede entrevista prum meio de incomunicação, tudo que ele diz que é do nosso povo, vem entre aspas. Chamar empreiteira de gata, então, nem pensar: é desonra para as garbosas classes da ordem e progresso varonesco.

Em meio a esta barafusta e desinformação total, nossos jovens (e os jovens dos vizinhos) ficam sem ter em quem confiar, perdidinhos, perdidinhos. Uma pergunta que sempre ocorre para estes queridossss aborrecentes é: o que é chato e o que não é.

Abaixo, uma aula visual grátis do tchio Markão, para que você imprima e cole no quarto do seu filho ou (ugh) enteado.

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